Neste controverso livro de memórias, o pai de Jeffrey Dahmer busca entender a partir do seu ponto de vista a origem da verdadeira fome que habitava os olhos e a mente de seu filho
A DarkSide® Books apresenta Meu Filho Dahmer, um livro indispensável na coleção da equipe de investigadores Crime Scene® com tradução inédita e edição cuidadosa, notas editoriais históricas e complementares, e um prefácio especial à edição brasileira.
Ao lado de importantes clássicos do true crime como Serial Killers: Anatomia do Mal, Cruel: Índice da Maldade, Vítima: O Outro Lado do Assassinato, os leitores brasileiros possuem à sua disposição dois livros singulares para estudar a mente e os fatos contraditórios da vida de Jeffrey Dahmer: Meu Filho Dahmer e Meu Amigo Dahmer ― em ambos, o olhar de pessoas próximas ao assassino nos ajuda a analisar este caso atroz que, mesmo após tantos anos, ainda provoca revolta e estarrecimento.
Em um comovente relato construído através das memórias paternas, Lionel Dahmer discorre sem filtros ou meias-palavras sobre a vida do filho: desde a gestação problemática, passando pela infância aparentemente normal e feliz, a adolescência melancólica e solitária emoldurada por rejeição e ausência; culminando, então, na descoberta dos crimes cometidos pelo filho.
Meu Filho Dahmer é um livro polêmico, instigante, extraordinário, incômodo e inesquecível. Uma obra que vibra em duas frequências condizentes com as emoções de seu autor: o mais fremente sentimento de culpa entremeado ao sofrimento de descobrir quem seu filho realmente é. O pai, Lionel, disseca sua relação com o filho ― e com sua própria personalidade obscura ―, exatamente como o assassino, morador do infame apartamento 213, dissecava e destruía em silêncio a vida de outras famílias.
Nesse íntimo resgate de memórias, Lionel encontra um caminho devastador que, através de verdades próprias, tenta desvendar a origem da fome que habitava os olhos e a mente de seu filho. Na voz desse pai confuso e inconformado, Meu Filho Dahmer ecoa no coração dos leitores como um estrondoso e eterno lamento: “Onde eu errei?”.